Diálogos - parte II

Luís Renato entra no facebook pela página de Lian e faz um escândalo:

Luís: Nossa!!! Que horror!!!!!! O que é isso???????

Lian: O quê?????

Luís: Você tem um monte de coisas pendentes, solicitações de amizade, convites, ...

Lian: Ufa, que susto! Com você falando assim eu pensei que fosse foto de dentes, gengivas.

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Dona Lana Mota, mãe de Marina, dando o feedback sobre a peça "Nem sei mais quando tudo começou":

Lana: A gente passa a vida inteira tentando perder peso e quando morre só perde 21 gramas?!

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Luís Renato ao telefone: "As cabeças e os leques estão comigo sim. Esqueci de levar porque deixei as cabeças na sala e os braços no quarto."

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Luís Renato e Lian saindo de casa:

Luís: Lian, guarda minha carteira pra mim? É a única coisa que não cabe na minha bunda.

Lian: Está bem.

Quando chegam ao metrô, Luís faz um gesto para Lian lhe entregar a carteira.

Lian: Ih, você quis dizer guardar na bolsa? Eu guardei lá em casa!

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Diálogos

Sobre a peça "Nem sei mais quando tudo começou":

André: Descobri que sou o único personagem que não contracena com ninguém de outro núcleo.

Lian: Você está preso ao seu núcleo.

André: Então eu sou o próton.

Conversa ao telefone:

Luís Renato: A gente tem que arranjar alguém que faça o que a Raquel faz: pular, hipnotizar bruxa...

OI??!!

No meio do caminho...

Marina postou certa vez no facebook: "O que fazer se você encontra o amor da sua vida no metrô e ele não sabe disso?"

Tem gente que sabe exatamente o que fazer. Tem gente que não.

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Lian anda em direção ao metrô com uma mala enorme e pesada. Descendo as escadas com dificuldade, começa a ouvir uns moleques dizendo: "Vai ajudar ela, vai, vai lá ajudar". Irritada, ela torce o nariz e continua no esforço de carregar a mala pela escada. Em suas costas, escuta uma voz masculina: "Com licença, quer ajuda?" Ela grosseiramente responde que não e, ao que olha para trás, é o Javier Barden, dizendo "ok", com um gesto quase se escusando. Não é exatamente O Javier Barden, mas UM Javier Barden com certeza é. Droga!

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Luís Renato está no ônibus lotado, rumo à CAL. Há um velho sentado a seu lado e as pessoas em pé se espremem. Luís de fone de ouvido, sentado confortavelmente ao lado da janela, repara que uma garota não para de olhar pra ele. Continua na sua, com seu fone, olhando pra frente, mas incomodado com aquele olhar. Quando o velho a seu lado se levanta, imediatamente a garota senta-se em seu lugar e vira o rosto para ele, que continua fingindo que nada acontece. Chegando perto de seu ponto, Luís Renato tira o fone de ouvido, preparando-se para descer. A garota aproveita a oportunidade de finalmente falar com ele e diz: "Casa comigo?"